quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Gravidez na adolescência no Brasil


Quando uma adolescente engravida geralmente ela se vê em uma situação não planejada e até mesmo indesejada, por isso é fundamental que tenham apoio da família e acompanhamento médico. 
No Brasil, a maioria dessas adolescentes grávidas, são formada por meninas que ainda estudam, moram com os pais e mesmo assim acabam engravidando. No Rio de Janeiro este índice chega a 44 mil casos. Em uma pesquisa realizada pelo SUS em 2007 foi constatado que 23% dos partos atendidos foram realizados em adolescentes entre 15 e 19 anos.
Normalmente os pais sentem dificuldades para identificar o momento certo para falar sobre sexo com seus filhos muitas vezes por medo acabam não falando desses assuntos nunca. A cada 100 mulheres que têm filhos no Brasil 28 engravidam antes dos 18 anos.
Sthephanie Alves engravidou quando tinha 13 anos, disse que tentou esconder a sua gravidez dos pais. Mas sua avó descobriu e contou ao pai. No início seu pai ficou um pouco bravo a levou para almoçar e tudo ficou bem. Depois da gravidez as coisas mudaram, começou a trabalhar, parou de estudar e foi morar com o pai de seu filho, Marco Antônio. Hoje com 18 anos mãe de Matheus de 4 anos. Seu Marido, Marco Antônio Silva de 21 anos diz que “aos poucos e com sacrifício estamos construindo nossa casa e levando a vida”.
A ginecologista Dra. Cleusa Aguiar Bastos diz que uma adolescente grávida precisa de um acompanhamento pré-natal rigoroso, com pessoas especializadas. Porque existem riscos bobos e riscos que podem levar a morte. Por isso um pré-natal é inevitável. Uma grávida precisa de um acompanhamento de uma obstetra e até mesmo de uma nutricionista para ajudar essa adolescente a praticar hábitos saudáveis, para levar a gestação normal do primeiro ao nono mês.
Por o corpo da adolescente ainda não está preparado, e por ela ser muito nova pode abrir estrias, aumento dos mamilos e no peso.
Uma pressão alta pode levar a adolescente a um parto cesariano. Uma gravidez bem acompanhada (normal) pode levar um parto normal com analgesia para não traumatizar a adolescente.

Veja a entrevista completa da Dra. Cleusa (vídeo)

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